No Brasil, as temperaturas começam a cair a partir de março, com a chegada do outono. Gradualmente, o tempo vai ficando mais frio e seco, condição acentuada pela chegada do inverno em junho.
Diante desse cenário, o organismo fica submetido a um ambiente diferente daquele observado nos meses mais quentes. Portanto, responde com processos fisiológicos para adaptar-se ao clima. Fato é que tais respostas podem aumentar determinados fatores de risco para pessoas com diabetes.
Então, a diabetes no inverno requer atenção redobrada, principalmente para manter a glicemia em níveis recomendados e evitar práticas prejudiciais. Saiba mais!
1. Sedentarismo
As temperaturas mais baixas podem significar um convite para não sair de casa. Mesmo a pessoa bem agasalhada pode sentir-se mais desmotivada ou indisposta a praticar alguma atividade física, contribuindo para o sedentarismo.
Sabemos também que o maior tempo dentro de casa pode ser um motivo prejudicial para a alimentação, principalmente por ela se tornar uma forma de lazer. Assim, há maior consumo de alimentos calóricos, sendo um risco não só para a diabetes, mas também para hipertensão.
2. Agravamento da hipertensão
Complementando o tópico anterior, há maior risco para que a hipertensão se agrave no inverno. O primeiro motivo já foi dito: alimentação. O sódio é importante fator que aumenta os níveis pressóricos, mas não o único. O colesterol também pode subir e resultar em placas ateroscleróticas.
O segundo motivo está associado a uma resposta fisiológica do organismo diante de temperaturas mais frias: a vasoconstrição. Esse processo diminui o diâmetro dos vasos sanguíneos, a fim de conservar a temperatura corporal.
3. Ressecamento da pele
A pele é um fator que requer atenção no inverno. O cuidado vai muito além de apenas estética, mas sim reflete o estado de hidratação do indivíduo. É preciso saber que o aumento da glicemia aumenta também a diurese, ou seja, a pessoa urina mais para tentar eliminar a glicose.
Sendo assim, o estado hídrico do organismo pode ficar desbalanceado, pois há maior perda de água. A desidratação associada ao clima seco repercute na pele provocando descamações ou mesmo rachaduras.
Por isso, é essencial beber bastante água, além de investir em hidratantes corporais e produtos de higiene neutros.
4. Infecções respiratórias
As infecções respiratórias são comuns no inverno. O clima seco e ambientes fechados favorecem a disseminação de microrganismos, principalmente os causadores de doenças respiratórias.
O estado de hiperglicemia é prejudicial para o funcionamento adequado do sistema imune, aumentando o risco de contrair infecções. Além disso, pacientes com diabetes são mais hospitalizados em casos de influenza quando comparados com o restante da população.
De fato, diabetes no inverno requer alguns cuidados específicos associados aos hábitos de vida. Não se esqueça também de ter atenção com o armazenamento da insulina. Ela deve ser conservada em temperaturas entre 2 ºC e 8 ºC, seja na gaveta de verduras, seja nas prateleiras do meio, mas longe do congelador e das paredes do eletrodoméstico Caso haja o congelamento do fármaco, é necessário descartá-lo!
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Fonte:Winsocial